Queridos irmãos e irmãs, estamos na Quaresma, momento que paramos e refletimos no amor de Cristo que quer a nossa salvação. Ela vai acontecer com a nossa conversão. Jesus nos dá água viva que tira a nossa sede. Já não é mais necessário buscar água em qualquer poço.
O batismo usa sinais e símbolos como aguá que purifica e nos torna pleno diante da sede de Deus. A água para samaritana foi dada de modo definitivo, a luz no batismo que é representada pela vela acessa torna-se iluminado com a presença de Cristo na nossa vida. Jesus deu a luz aos cegos e eles puderam ver Jesus. O Batismo dá a vida e graça dela como algo eterno, somos vivificados por Cristo. Jesus dá a vida a lazaro que estava morto por três dias.
No livro do Êxodo nos mostra o povo no deserto que estava com sede e clama a Moisés para que dê água. Mas quem dá água que brota da rocha e o povo sacia. Sabemos hoje que a rocha simboliza Cristo e que nos dá O espirito Santo para termos vida plena. Assim o Monte Horeb água vem até ao povo, agora a Igreja nos dá agua viva de Cristo com a força do Espirito Santo.(cf. Ex 17,3-7)
Na carta aos Romanos, São Paulo nos mostra que a fé é fruto da Igreja e ela dá essa fé na água viva que é Cristo. Nela brota o Batismo e nos faz pertencer a Cristo e nos faz seu discípulo que tem a missão de levar a esperança que nos anima, a fé para não desanimarmos diante de tantas dificuldades e a caridade que nos une aos irmãos. Na igreja somos saciados por Deus na sua Palavra e na Eucaristia que dá força na caminhada. (cf. Rm 5,1-2.5-8)
O evangelista São João nos mostra Jesus pedindo a água a Samaritana no Poço de Jacó aonde estava ela. Sabemos que essa mulher é a figura anônima que procura algo para sua vida, estava sedenta de amor verdadeiro e que água que pode matar a sua sede, mas ele é samaritana.
Jesus não faz distinção de raça, religião e gênero, acolhe a mulher quando pede água a ela. Os apóstolos acham isso estranho, pois Jesus estado a conversar com a mulher estranha.
Hoje , muitas vezes achamos estranhos se alguém aproximar de um mendigo, morador de rua ou alguém viciado em álcool ou drogas. Mas esse gesto aproximar condiz ao tema da campanha da fraternidade: eu vi, senti, tive compaixão e acolhi. Algo acontece naquele poço, a mulher descobre o amor que dá vida e ela torna-se discípula, anunciando Jesus aos outros. Ele tocou a sua vida de modo pleno, Jesus deu água viva que nunca acaba. Devemos buscar não apenas água que acaba a nossa sede momentânea, mas água espiritual que nos sacia para sempre. (cf. Jo 4,5-42)
Que esta liturgia de hoje nos faça a buscar a água viva que dá sentido as nossas vidas e sejamos portadores de vida plena a todos. Deus seja louvado.
Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha
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