Somos chamados a ser Filhos da Luz


Queridos irmãos e irmãs, estamos na quaresma, é um período para discernir mais sobre o valor da catequese batismal. Sabemos que água é fonte de vida, a luz é o resplandecer da trindade em cada batizado, somos criaturas que ilumina tudo que está ao nosso redor inclusive a nós mesmos e a vida nova que brota do Batismo.

A liturgia desse domingo nos fala da unção que Deus faz em nós para sermos novas criaturas que estão no mundo para fazer a diferença. Devemos ser porta voz da esperança e da fé.
No livro Primeiro de Samuel temos Davi que é ungido por Deus para ser o novo Rei de Israel. Vemos que Davi foi ungido por Deus, é assim que acontece quando somos batizados. O óleo batismal nos unge para sermos consagrados a Deus. (cf. 1Sm 16,1b.6-7.10-13a) essa é uma realidade nova que acontece a cada um de nós que vamos ser aderido a Cristo na sua Igreja pelo Batismo.

Na carta de Paulo aos Efésios, vemos Paulo nos exortando para sermos filhos da Luz. Essa condição já nos foi dada no Batismo, pois nessa ocasião recebemos a Luz de Cristo que vai nos dirigir durante a nossa vida toda. Devemos ser luz para todos e nós devemos esta iluminados por Cristo para que essa luz irradie de tal forma que o mundo torna melhor e solidário. (cf. Ef 5,8-14)

O mundo em que vivemos deve ser iluminado pela Luz de Cristo que faz com que o bem seja propagado e assim todos são beneficiados. Um bem que assume o outro para ter vida. Aqui surge o trabalho voluntariado. Estamos nesse momento no mundo interior mergulhado com a Pandemia do Coroid-19. O medo, a escuridão da nossa impotência diante disso, tudo isso nos fazem pensar e refletir o que de bom podemos tirar de tudo isso. Aqui vem a resposta, mostra a a nós que somos frágeis e que precisamos de Deus e da ajuda de cada pessoa que nos cerca. A solidariedade e fraternidade devem ser a lei maior que é iluminada ao amor a Deus e ao próximo.

O evangelista João, no seu evangelho, nos mostra Jesus pegando um barro e curando o cego. Assim se mostra como a luz do mundo que tem uma missão de tirar o homem da escuridão do pecado e da morte. Essa cura do cego tem uma caminhada de fé, isto sai da escuridão para a luz. A “cegueira” que o mundo nos impõe, devido as ideologias políticas, econômicas, religiosas e sociais nos impedem de ver a verdade de Deus e quando estamos com Jesus a luz da visão da verdade se torna límpida.

Como aconteceu o processo de cura do cego, nós devemos se abrir a Deus para que a fé seja uma morada que nos liberta de todo mal. Sabemos que essa passagem do evangelho de João é uma catequese sobre a fé, pois ela é um processo que depende quem evangeliza e da pessoa que quer se catequizada e desse modo acolhe Jesus na sua palavra libertadora e da Igreja que é mãe e mestra para nos ensinar sempre o caminho certo para céu.

A fé não é fácil de ser adquirida e pelo nosso livre arbítrio devemos deixar a ser inundado pela força do Espirito Santo para aderir a Cristo, crendo Nele como nosso salvador e libertador. Mas como o cego está inserido na comunidade e ele é preciso lavar-se na piscina de Siloé e ser testemunha que Jesus dá a vida que ilumina o ser todo. As pessoas sabiam que ele era cego de nascença, mas não querem acreditar nesse milagre que liberta o homem da escuridão. Muitas vezes nós duvidamos que as pessoas podem mudar, que podem se libertar de todo vicio e do mal que escravizam a pessoa e não a deixa de ter vida plena. (cf. Jo 9,1-41)

Que esta liturgia nos a ajude a buscar a verdadeira luz em Cristo e na sua Igreja e que esses momentos que o mundo está passando nos ajudem a encontrar sentido no valor da vida nossa e de cada um que está ao nosso lado, da solidariedade e do compromisso com a vida, e que haja responsabilidade de prevenção, cuidado consigo e com os oures. Eu vi, senti, tive compaixão e acolho. Que deus possa nos ajuda com a cura física e espiritual de cada um de nós. Amém!!!

Tudo por Jesus nada sem Maria. !!! 

Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

vamos orar com a Igreja toda 


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