Não há outro caminho e existe um só: que é Jesus

Não há outro caminho e existe um só: que é Jesus

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 5º Domingo do Tempo da Páscoa e também o dia das mães, se quisermos encontrar o caminho, a verdade e a vida só há um jeito Jesus. Esse se concretiza na comunidade em que estamos inseridos.

A obra de Jesus é perfeita e nós devemos continuar com Ele porque as novas  gerações veem e assim temos a missão de realizar plena missão que Jesus nos proporcionou com sua vida, com seu jeito de ser e de seu modo de agir. Jesus trouxe o evangelho vivo do Pai que se traduz na sua ação do amor, da solidariedade, da fraternidade, solidariedade, justiça e perdão para todos. Dentro da comunidade cristã  são servidores e não se pode ter pessoas que fazem do serviço nela como poder ou se aproveitar para si próprio. 

A litúrgica bíblica nos dá o foco correto como deve ser a comunidade e quando houver uma contenda deve agir de modo fraterno, com correção fraterna, buscando a verdade e a vida sem diminuir ou ferir as pessoas.

No livro dos Atos dos Apóstolos narra um problema que surge na comunidade. As viúvas e os órfãos de origem grega estava sendo preteridas em relação aos de origem judaica. Isso na comunidade não é admissível. Então eles resolvem arrumar pessoas idôneas para que cuidem disso, pois os apóstolos não podem deixar da missão que são próprias deles que é a pregação e ação da graça de Cristo a todos.  Não se pode negligenciar a missão de anunciar Jesus.

Hoje mais do que nunca é necessário ter cooperadores que ajudam seus pastores para a evangelização e serviço na igreja. Como que existem pessoas que estão longe de saber que Jesus é o verdadeiro caminho que leva a libertação do homem.

O apóstolos, após a oração, resolveram nomear diáconos para esses serviços de atendimento. A Igreja envia muitos missionários com ministérios de evangelizadores. Eles estão na ação de várias pastorais e ministérios na comunidade cristã e assim os que tem a missão de apóstolos não deixam a sua missão de lado. O pastor que conduz as ovelhas a Cristo que é o caminho, a verdade e a vida não deixa de modo a sua missão que essencial na comunidade possa crescer viva diante de todos e de Deus. (cf. At 6,1-7)

Não podemos esquecer que na comunidade vai haver conflitos e nem por isso a comunidade deve ser desprezada. Sempre resolver com caridade com a ajuda de todas, através da oração e compromisso com o evangelho. A Igreja é hierárquica e deve haver uma sintonia e dialogo. Aquilo que é correto deve ser observado e a que não concilie com o evangelho deve ser rejeitado sempre no diálogo.

Na Primeira carta de Pedro tem a linda comparação da Igreja como um prédio. Sabemos para construir um prédio e que ele se sustente deve ter uma base sólida e firme e toda sua construção segue uma harmonia com projetos bem feitos e executados. A igreja é formada por pedras vivas que dão beleza e sustentação da comunidade como modelo de seguimento de Cristo. Uma comunidade a onde parece estrelas que ofuscam as demais, torna-se uma igreja sem brilho e nem propicia para que outras venham participar dela. A Igreja não é o  templo, mas ela é formada pelo povo que congregam nela. Se não existir a construção mas se houver pessoas que se reúnem em qualquer lugar em nome de Cristo ela torna a Igreja viva. (cf. 1Pd 2,4-9)

O evangelista João nos mostra Jesus que é o caminho, a verdade e a vida. O contexto dessa evangelho é o da despedida. Já é a preparação da partida de Jesus quando ele fará a sua Ascenção aos céus. Ele vai para preparar um lugar para nós na eternidade com Ele para sempre. E na sua palavra que nos faz ter esperança na fé com ação de nossa caridade no mundo que é: "Não vos preocupeis... vou preparar um lugar para vós... depois voltarei e vos levarei comigo... Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida..."   Isso quer nos dizer que  não devemos procurar soluções e caminhos fora dele?

Hoje a humanidade com essa pandemia, sem controle, e o seu combate parece sem rumo é muitas vezes são consequências de desmandos na saúde, na educação, na justiça social que levam muitas pessoas ficarem na marginalidade. São frutos da exploração de ideologias políticas, religiosas, econômicas e sociais que não priorizam a vida da pessoas.

A sociedade procura outros caminhos que não é aquele que Jesus mostrou, vivenciou e traçou para todos que querem ser seus apóstolos coerentes. Temos falta de saneamento básico, falta a conscientização do valor da vida  do outro, falta a partilha e solidariedade de muitos.

Uma sociedade que silencia diante da vida dos indefesos e vulneráveis. A demagogia e a não aproximação dos que mais precisam grita, por justiça e socorro eminente.

Quem sabe, depois dessa pandemia haja uma nova ordem mundial calçada na base que é Cristo, pois só Ele é o caminho, a verdade e avida.

Que esta liturgia nos ajude a ver Jesus na nossas relações humanas, promovendo o bem comum e a partilha e a que as mesas sejam partilhadas com pão material, com o pão da Palavra de Deus e do pão da vida.

Que as mães sejam valorizadas e que as suas lagrimas seja correntes de esperança para dias melhores. Parabéns a ela que que dão e promovem a vida Amém

Bacharel de teólogo  Jose B. Schumann Cunha