Somos convidados a trabalhar na
Vinha do Senhor
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 25° Domingo do Tempo Comum. Hoje vamos continuar refletindo sobre a Igreja e como devemos estar nela no serviço do Senhor. Esse trabalho é diferente, pois todos são convidados, os mais cedo e os mais tarde, mas o salário é o mesmo porque ninguém pode estar fora do Banquete da vida.
Pelo Batismo somos convidados a
trabalhar na vinha do Senhor, mas muitos não são convidados e são desprezados pela
comunidade e pela sociedade. É uma visão do mundo daquilo que é inútil para eles,
tornam-se descartáveis.
A liturgia bíblica desse domingo
nos dá o norte como que é o pagamento que Deus faz aos seus colaboradores. Deus
é fiel sempre.
No livro do Isaias nos mostra
como que Deus age e pensa. Deus não faz juízo igual a nosso, pois Ele é justo e
fiel. Deus vê a qualidade do nosso serviço e do nosso agir. O trabalho deve ser
sincero sem nenhuma ostentação ou tirar vantagens dele. (cf. Is 55,6-9)
Na carta aos filipenses nos
mostra o testemunho de Paulo diante da sua missão de apostolo. Para ele
Cristo é o centro de sua vida e ainda faz um afirmação para nós pensarmos e
refletirmos muito no que ele falou. Para mim viver é Cristo, e o morrer um lucro. Essa é afirmação dele
que nos projeta para uma vida que faz sentido em Cristo. Ele é a razão da nossa
vida, da nossa missão e do no nosso trabalho na Igreja, na família e no mundo.
(Cf. Fl 1,20c-24.27a)
O evangelho de Mateus nesse
domingo nos chama atenção do trabalho da vinha do Senhor. Isso nos remete ao
Plano de salvação para todos, mas é preciso ser convidado e se deixar ser
seduzido por Deus. A salvação não é mérito de um povo, e não é só para os antigos
da aliança de Deus. Ele á para todos como mostra a Parábolas da Vinha do
Senhor.
Aqui vemos o patrão contratando
na primeira hora trabalhadores. Aqui podemos entender que é o antigo Povo
escolhido da Aliança. No decorrer do dia vai contratando. São os que são
chamado ao Reino durante a história da Salvação e por fim da hora vê ainda
alguns na Praça sem fazer nada. Aqui são os pagãos e os que estão a margem da
sociedade, mas ele pergunta porque não foram contratados. Eles respondem ninguém
nos chamou. Aqui podemos entender aqueles que nunca foram anunciado a salvação
de Jesus por falta de missionários e ou ainda por descuido ou descaso dos
pastores da Igreja. Agora vemos que todos estão na barca e no trabalho da
vinha.
O interessante que o patrão chama os últimos. Isso quer nos dizer mesmo os que foram chamados bem depois, trabalharam com afinco. São os convertido, depois que conhecem a preciosidade de estar com Jesus se animam de tal modo que contagia a todos com a mensagem do Evangelho do qual são portadores. Por causa disso recebe o salário que é a salvação.
Os
outros foram chamados para receber o seu salário conforme o combinado. Mas eles
acharam que iam receber muito devido de ter trabalhado o dia todos. Aqui vem
uma pergunta será que trabalharam com afinco ou se acomodaram como acontece, as
vezes na Igreja, devido ela estar com muitos, então nós achamos que devemos
fazer pouco e que vão ter a recompensa por ser mais antigos. Enganam-se por que
Deus vê o coração e o modo de agir dos cristão na Igreja no mundo. (cf. Mt
20,1-16)
Que esta liturgia nos ajude a se
olhar por dentro para ver as nossas praticas cristãs e verificar como estão os
nossos serviços na Igreja e no projeto de salvação. Sabemos que todos são
convidados a participar do Reino de Deus e ninguém pode estar fora do banquete
da vida, e nem pode estar sem a mensagem de Cristo por falta de missionários
da Palavra de Deus.
Tudo por Jesus nada sem Maria!!!
Jose Benedito Schumann Cunha
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