Sagrada Família de Nazaré é exemplo para as famílias de hoje


Queridos irmãos e irmãs, neste domingo da Sagrada Família, ainda podemos saborear o clima de Natal. Aqui podemos dizer que Jesus quis ter uma família e ela foi acolhedora e pode dar o melhor para Jesus que é o amor, o cuidado, a paz e a alegria. Jesus assumindo a carne humana solidariza-se com toda a humanidade. Jesus tinha a mãe que cuida e o pai adotivo que zelava e protegia a família.

 

Hoje, infelizmente a família está sendo destruída pelo modismo e o mundanismo do nosso tempo, pois tudo se tornou descartável. A correria do nosso tempo provocou a ausência do encontro de família. Quase que ninguém tem tempo para o outro. Esta pandemia tem ensinado a importância dos cuidados pelo outro e a presença da família tornou-se imprescindível para suportar as dores, os afastamentos e as mortes, como é bom celebrar a vida em família.

 

No livro do Eclesiástico nos apresenta as regras e as atitudes que os filhos têm que praticar para com seus pais. Essa passagem chama-nos atenção para honrar os pais. Isso na prática é dar valor aos pais, ajudá-los quando precisam. Ampará-los nas necessidades. Se fizermos isso com coração aberto há a promessa de perdão de pecados e uma vida longa como assistência de Deus. (cf. Eclo 3,3-7.14-17)

 

Na Carta aos Colossenses   nos exorta para que tenhamos o espírito de harmonia na família e na comunidade cristã. A felicidade é algo que nos atinge por inteiro e é uma maravilha que isso aconteça nas nossas casas e na igreja doméstica.

 

Devemos cravar bem esses dizeres no nosso coração: "Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, de tolerância, de perdão recíproco". Se seguirmos as recomendações de ser bons filhos, bons pais e bons esposos podemos com certeza ter um ambiente familiar frutuoso e cheio da presença da primeira família de Nazaré que foi a de Jesus. (cf. Cl 3,12-21)

 

O evangelista Lucas nos coloca diante da Sagrada Família de Nazaré. Eles levam o menino Jesus no Templo para apresentação a Deus. Isso deveria ser uma regra para as nossas famílias. Não somos seres sozinhos. Dois personagens estavam no templo e esse acontecimento encheu de alegria a eles, pois perceberam que aquele menino é o enviado de Deus para salvar a humanidade.

 

Se pensarmos bem é na comunidade cristã que vamos reconhecer a presença de Deus que salva, pois ali há a Mesa da Palavra de Deus que é partilhada com todos e a da Eucaristia que alimenta e fortalece a nossa fé. Aprendemos a reconhecer Jesus em comunidade se todos ali viver o clima de família que convive com todos sem diminuir os mais pobres ou excluir os marginalizados pelo sistema capitalista atual. Simeão é o profeta que anuncia a presença de Deus Emanuel e Ana é a viúva que dedica ao templo como a mulher que sofre e espera em Deus, é o Israel que clama a Messias para resgatar o Povo do poder dos tiranos. (cf. Lc 2,22-40)

 

Que esta liturgia nos ajude a valorizar mais a família e que ela esteja reunida sempre, principalmente ao redor da palavra de Deus. E ainda devemos valorizar mais o encontro da família de Deus em nossas missas, pois ali estaremos juntos como Família de Deus que reúne no amor de Cristo sempre. Amém

 

Tudo por Jesus nada sem Maria.

 

Jose. B. Schumann Cunha

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