De fato, Jesus deu autoridade aos ministros de sua Igreja de que, em nome de Deus, perdoassem ou não perdoassem os pecados dos homens quando disse:
"Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos." (Jo 20,23)

E Paulo confirma este ministério que Deus concedeu às autoridades da Igreja:

"Tudo isso vem de Deus, que nos confiou o ministério da Reconciliação. Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo quem exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: Reconciliai-vos com Deus!" (2Cor 5,18.20)

Obviamente, para que o ministro possa discernir entre perdoar ou não perdoar, é necessário que o pecador lhe confesse seus pecados. Se o pecador não lhe confessar, como o ministro de Deus poderá discernir se deve, em nome de Deus, dar o perdão ou retê-lo?

Observe ainda, que o costume de dizer: "Eu me confesso diretamente a Deus", é uma afronta a Jesus que quis dispor de ministros para nos conceder o perdão. Se a confissão interior diretamente a Deus pudesse obter ordinariamente o perdão dos pecados, porquê, então, Jesus teria concedido o ministério da Reconciliação aos ministros da sua Igreja? Assim agindo, Jesus nos garante que o único meio seguro de nos certificarmos de termos obtido o perdão, é através da confissão sacramental ao ministro de Deus.

Portanto, quando Jesus deu aos seus ministros a autoridade de perdoar ou não perdoar os pecados dos homens, fica também determinado que os fiéis lhe confessem os pecados para que o ministro possa discernir a atitude a ser tomada: Perdoar ou não perdoar.

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