“Eu sou o Pão da Vida”

É o surpreendente e maravilhoso anúncio feito por Jesus, revelando-nos o grande mistério da Sagrada Eucaristia. As suas palavras são de uma clareza e de um realismo tão grandes que excluem qualquer outra interpretação.

A nossa fé na presença real de Cristo na Eucaristia deve ser muito firme. Cremos que, assim como o pão e o vinho consagrados pelo Senhor na Última Ceia se converteram no seu Corpo e no seu Sangue, os quais, pouco depois, seriam oferecidos por nós na Cruz, assim também o pão e o vinho consagrados pelo sacerdote se convertem, real e substancialmente, no Corpo e Sangue de Cristo.

Não se pode abrandar as palavras do Senhor: “O pão que eu hei de dar é a minha carne para a salvação do mundo”. “Eis o mistério da fé”, proclamamos imediatamente depois da Consagração na Santa Missa. E, oculto sob as espécies sacramentais, Jesus nos espera. Do Sacrário, Jesus convida-nos a fazer confluir para Ele nossos afetos e súplicas. Quando nos aproximamos de um Sacrário, encontramo-Lo ali. Com que fé O visitamos?

Nos primeiros séculos da Igreja, a principal razão pela qual se guardavam as Sagradas Espécies era a de prestar assistência àqueles que se viam impedidos de participar da Santa Missa, especialmente aos doentes e moribundos, e aos encarcerados por causa da fé.

O Sacramento do Senhor era-lhes levado com unção e fervor, para que também eles pudessem comungar. Mais tarde, a fé viva na presença de Cristo não só levou os fiéis a visitarem com freqüência o lugar em que o Senhor ficava reservado, como deu origem ao culto do Santíssimo Sacramento. A autoridade da Igreja ratificou-o e enriqueceu-o constantemente.

Às vezes pensamos que Deus está muito longe, mas a verdade é que está mais perto, mais atento às nossas coisas que o melhor dos nossos amigos. Essa maravilhosa presença de Jesus entre nós deveria renovar a nossa vida a cada dia, pois quando O recebemos, quando O visitamos, podemos dizer: hoje estive com Deus!

Regina Pincelli Fanton

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