Queridos irmãos e irmãs na Fé em Cristo e animados no amor de Maria.

A liturgia nos ajuda a construir uma vida em alicerce seguro que é a escuta da Palavra de Deus e assim podemos ter uma vida plena de realização.
No Livro do Deuteronômio temos um Discurso de Moisés, no final de sua vida. Ele relembra aos hebreus os compromissos assumidos para com Deus e os convida a renovar a Aliança com o Senhor. É um CONVITE a ter a Palavra de Deus sempre presente: "gravada no coração e na alma". (cf.Dt 11,18. 26-28. 32) Assim, Moisés mostra os dois caminhos a ser escolhido, sendo assim:- Se o Povo aceitar, será uma fonte de bênção e de vida... - Se viver sem ela, será motivo de morte e maldição... Para os hebreus, a Salvação consistia na observância fiel à Lei.... A lei é uma forma de as pessoas terem uma conduta justa diante de Deus e das pessoas que convivem, ela pode trazer harmonia e paz.
O apostolo Paulo afirma que a observância da Lei não é suficiente. Deus salva pela fé em Cristo Salvador, não pela observância da lei: "O homem é justificado pela fé, sem a prática da Lei." (cf. Rm 3,21-25a.28). Desse modo não é a lei que vai dar a justificação ao homem, mas Deus. Portanto, a Salvação é um dom gratuito de Deus e não o resultado de nossos méritos pessoais, mas supõe as obras da "fé, que atua pela caridade" (cf. Gl 5,6). Assim, a caridade feita nas boas obras mostra a nossa fé em Cristo.
No Evangelho de São Mateus encerra o Sermão da Montanha, focalizando a relação entre a PALAVRA e a AÇÃO. (cf. Mt 7,21-27). Jesus Cristo é o novo Moisés que guia o Povo Deus na nova aliança. A nova lei é colocada por Jesus aos homens de boa vontade. Jesus também mostra DOIS CAMINHOS:- Apenas ouvir (ou anunciar) a Palavra de Deus; - Ouvir (anunciar) e pôr em prática a Palavra de Deus (Dizer e Fazer).Para ingressar no Reino, é necessário ter uma vida de coerência com a Palavra de Deus e com as propostas de Jesus.
Assim, meus queridos irmãos e irmãs, ser cristão no mundo de hoje deve levar uma vida em coerência com a fé em Jesus. Devemos ser discipulos de Cristo e testemunha-lo com as nossas ações como pessoas transformadas e querem que esse mundo seja melhor para todos. A justiça e a paz é fruto do amor partilhado, da solidariedade e da pratica da misericórdia. Deus nos ama muito e devemos corresponder a esse amor, doando-se sem nenhuma reserva. Amém

Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 02-03-2011

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