Amados irmãos e irmãs em Cristo

Em oração, com o ânimo recolhido e comovido estamos aqui celebrando a esta liturgia da sexta feira santa, Jesus percorreu com a sua cruz e chega ao calvário onde foi crucificado e as 15 horas deu ultimo suspiro e morre por toda humanidade para resgatá-la da morte do pecado que atingiu toda pessoa humana. Jesus tem um profundo amor pelos homens que se doa plenamente por nós. Mas, neste momento, cada um de nós, não pode ficar no sentimentalismo pela dor e morte de Jesus, mas ser solidário na sua dor e na sua morte. Isto nos deve levar a defender a vida em todos os estágios e do nosso planeta.
A humanidade precisa abrir para Cristo. A cruz de Cristo é o sinal de um amor infinito a toda criatura humana que leva a uma harmonia e paz. Jesus nos liberta e nos dá a salvação. A cruz é bem dita e não podemos ter medo dela porque nela o amor se dou totalmente. A paixão do Senhor que estamos celebrando aprendemos a lição do amor de Deus que na sua cruz devemos exprimir a nossa conversão de coração para viver a cada dia no amor que ajuda a modificar o mundo, o transformado na convivência pacifica com todos, no dialogo que leva ao entendimento e paz duradoura entre as pessoas.
“Jesus com seu rosto cheio de dor, escarnecido, ultrajado, desfigurado pelo pecado do homem; amanhã de noite, o contemplaremos com sua face cheia de alegria, radiante e luminosa. Desde que Jesus desceu ao sepulcro, a tumba e a morte não são mais lugares sem esperança, onde a história se fecha no fracasso mais absoluto, onde o homem toca o limite extremo da sua impotência.A Sexta-feira Santa é o dia da esperança que é maior; aquela que amadureceu na Cruz enquanto Jesus exalava o último suspiro, gritando com grande voz: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46). Entregando a sua existência “doada” nas mãos do Pai, Ele sabe que a sua morte torna-se fonte de vida, como a semente na terra que deve romper-se para que a planta possa nascer: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto” (Jo 12, 24). Jesus é o grão de trigo que cai na terra, despedaça-se, rompe-se, morre e por isso pode produzir fruto. Desde o dia em que Cristo foi alçado, a Cruz, que se apresenta como o sinal do abandono, da solidão, do fracasso, tornou-se um novo começo: da profundidade da morte, eleva-se a promessa da vida eterna. Na Cruz, já brilha o esplendor vitorioso da alvorada do dia de Páscoa” (papa Bento XVI, Sexta-feira Santa, 2 de Abril de 2010 ). .
Este dia que estamos celebrando e o dia de amanha nos envolve num clima do amor infinito de Deus que tem por nós. Vamos reviver a espera da alvorada do domingo onde Jesus ressuscita isto será para nós a grande alegria, a morte é vencida pela Ressurreição de Jesus.
“Os nossos fracassos, as nossas desilusões, as nossas amarguras, que pareciam indicar a ruína de tudo, são iluminados pela esperança. O ato de amor da Cruz é confirmado pelo Pai e a luz fulgente da Ressurreição tudo envolve e transforma: da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor” (papa Bento XVI, Sexta-feira Santa, 2 de Abril de 2010 ).
Concedei-nos, Senhor, carregar com amor a nossa cruz, as nossas cruzes diárias, na certeza de que estas são iluminadas do fulgor da vossa Páscoa. Amém.


Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 22-04-2011

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