A conversão é uma atitude quem crê em Cristo e quer estar com Ele e com a Igreja. Para isso precisamos fazer uma revisão de vida e convertermos para Deus da Vida. A conversão é necessária para celebrarmos bem a liturgia do mistério pascal que acontece todas as vezes que participamos da celebração eucarística.. A liturgia da Igreja faz um apelo à conversão sempre.


Há muita coisa que devemos fazer para tornarmos livres. Devemos desapegar das coisas que nos impedem a ter libertação. Devemos tirar as sandálias e pisar no solo sagrado que nos faz ver Deus na nossa historia de vida. Devemos vestir a roupagem da graça que nos dá a dignidade.

No livro do Êxodo vemos que Deus manifesta a Moisés através da sarsa ardente e Ele lhe pede que tire as sandálias e que pise o solo. Deus dá uma missão para Moisés de libertar o Povo da escravidão no Egito. Esse povo passa pela longa caminhada do deserto. É provado nesta jornada. Deus ensina, purifica transforma esse povo com as Tábuas da lei e os unifica numa religião que tem Deus que caminha com a Historia do Povo na conquista da terra prometida. Esse êxodo é um processo de conversão. Cada cristão deve procurar desarmar de todas as amarras que impedem de ser livre e ter uma vida plena (cf. Ex 3,1-8.13-15).

São Paulo nos lembra das maravilhas que Deus fez no passado, na libertação do Povo de Israel. No deserto, Deus esteve presente, mostrando a sua bondade através de prodígios que marcaram a Historia do Povo de Deus. Deus é presença que nunca falta a quem está sempre em comunhão com Ele. Todos experimentaram o poder de Deus, dando alimentos e água na hora certa para alimenta e saciar o seu povo. Quem não se comprometeu com a Aliança de Deus, ficaram por lá, no deserto (cf. 1Cor 10, 1-6.10-12).

O evangelista Lucas nos mostra dois acontecimentos trágicos daqueles dias: a matança de Pilatos e a queda da torre de Siloé: 18 mortos. Jesus nos exorta que aqueles acontecimentos não é castigo de Deus, mas que é preciso que convertamos e mudamos de vida, isto é, sairmos do pecado para vida da Graça que vem da ação do Senhor Jesus que vem e salva a humanidade.
Jesus fala da figueira estéril que não dá fruto no tempo certo, tem vontade de arrancar e atirar fora para ser destruída. Mas os discipulos pedem, deixa-a mais dois anos, cuidaremos dela e quem sabe nesse tempo ela vai produzir.

È isso que Deus nos propõe um tempo necessário para nós revisarmos a nossa vida e mudarmos. Isso é bondade de Deus e graça Dele para conosco. Que o momento de reflexão e penitência que fazemos seja para celebrarmos bem o mistério da Paixão, morte, ressurreição e ascensão do Senhor em cada missa que participamos e que possamos participar da Igreja, recebendo os sacramentos que nos ajudam a estar em comunhão com Deus e com os irmãos(cf. Lc 13,1-9).

Non, dico vobis, sed, si non paenitentiam egeritis, omnes similiter peribitis (Lc 13,5)
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha 05-06-2011

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