Nós estamos na Igreja de Cristo através do Batismo e desta maneira somos incorporados nela. A natureza da Igreja é divina e foi pela vontade de Deus que ela nasceu na força do Espírito Santo. Assim, no caminhar da historia da Igreja foi propagando a mensagem de Cristo no testemunho dos apóstolos, dos seguidores e de todos que creram no Cristo vivo e Senhor da historia da humanidade. Com decorrer dos tempos e da caminhada histórica do homem que foi se desenvolvendo na cultura, na diversidade, na ideologia nova e das evoluções do pensamento e filosofia humana apareceram divisões, cismas e novas concepções religiosas por vontade humanas que vemos até hoje. Na festa de pentecostes que celebramos devemos refletir e trabalhar pela unidade da Igreja, pois as divisões não combinam com ação do Espírito Santo. Há muitos membros na Igreja, mas formamos um só corpo que tem na sua cabeça Cristo vivo e ressuscitado (Jose Benedito Schumann Cunha)



“A Igreja é católica desde o primeiro momento de sua existência, isso não foi uma modificação posterior, fruto da história, mas faz parte do seu ser original. Assim afirmou hoje o Papa Bento XVI, durante a homilia na Missa solene de Pentecostes, celebrada na Basílica de São Pedro. O Pontífice comentou, uma a uma, as leituras da liturgia do dia e quis insistir em como, na passagem dos Atos dos Apóstolos que narra a vinda do Espírito Santo, já estava presente a Igreja universal, como a conhecemos hoje.Este é o significado profético do fato de que os discípulos tenham começado a falar em várias línguas e fossem entendidos pelos peregrinos que estavam em Jerusalém, vindos de todo o mundo conhecido até então. “Desde o primeiro instante, de fato, o Espírito Santo a criou como Igreja de todos os povos; esta abraça o mundo inteiro, supera todas as fronteiras de etnia, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino”, afirmou o Santo Padre” (www.zenit.org) .


“Desde o começo, a Igreja é una, santa, católica e apostólica: esta é a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida”, acrescentou. A Igreja, portanto, “não procede da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e da sua capacidade organizativa, pois, se fosse assim, já teria se extinguido há muito tempo, como acontece com tudo o que é humano”, afirmou. Também é santa, “não graças à capacidade dos seus membros, mas porque o próprio Deus, com seu Espírito, a cria, purifica e santifica sempre”. O Papa destacou que a festa de Pentecostes era originalmente judaica e que nela, cinqüenta dias depois da Páscoa, Israel celebrava a Aliança estabelecida com ele por Deus no monte Sinai. “As imagens do vento e do fogo, usadas por São Lucas para representar a vinda do Espírito Santo, recordam o Sinai, onde Deus havia se revelado ao povo de Israel e lhe havia concedido sua aliança”, explicou(www.zenit.org) .


Assim, o acontecimento de Pentecostes “é representado como um novo Sinai, como o dom de um novo pacto no qual a aliança com Israel se estende a todos os povos da terra, no qual caem todos os muros da velha Lei e aparece o seu coração mais santo e imutável, isto é, o amor, que o Espírito Santo comunica e difunde, o amor que abraça tudo”. Ao mesmo tempo, a Lei “se dilata, se abre, tornando-se ainda mais simples”: é o novo pacto, que o Espírito “escreve” nos corações dos que crêem em Cristo. Com isso, afirmou, “nos é dito algo muito importante: que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que sua universalidade não é fruto da inclusão sucessiva de comunidades diversas”. O Espírito Santo é também quem cria a comunhão dentro da própria Igreja, explicou Bento XVI(www.zenit.org) .


Deixar-se iluminar profundamente pela revelação de que Jesus é Deus “é o acontecimento de Pentecostes: da desordem de Babel, dessas vozes que ressoam uma conta a outra, tem lugar uma transformação radical: a multiplicidade se torna unidade multiforme; do poder unificador da Verdade cresce a compreensão”. “No Credo que nos une de todos os extremos da terra, que, mediante o Espírito Santo, faz que nos compreendamos ainda na diversidade das línguas, através da fé, da esperança e do amor, forma-se a nova comunidade da Igreja de Deus”, concluiu(www.zenit.org) .


Iluminados nas palavras do nosso papa nesse dia em que celebramos o Pentecostes, a festa da Igreja que quer ser sinal de unidade entre seus membros na ação do Espírito Santo que a fortalece e a sustenta na missão. Não podemos jamais ser agentes de divisão e de picuinhas que desfiguram a Imagem da Igreja de Cristo. Ela á santa porque foi Cristo que quis que ela existisse com sua presença ate fim dos tempos e deixou a pedra que ergue na fé de Pedro que hoje é para nós o papa Bento XVI. Somos católicos e devemos nunca esquecer a nossa identidade, pois ela tem a marca indelével de Cristo no sopro do Espírito Santo na força de Deus. Devemos ser porta voz da união e da paz, testemunhar que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre com a nossa vida. A Igreja está presente no mundo e ela fala em nome da trindade que revela o amor, a partilha, o perdão e testemunha que Jesus age na vida das pessoas e de todos, dando graças e dons para o bem comum na comunidade, na Igreja e no mundo (Jose Benedito Schumann Cunha).

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha 12-06-2011

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