Fazemos parte da Igreja de Cristo e ela continua firme na fé, na caridade e na esperança. Não fomos nós que escolhemos a pertencer a Igreja e sim Cristo que nos chamou e nós aderimos a Ele através do Batismo. Somos inseridos numa grande família de Deus pela fé da Igreja, dos pais e padrinhos dentro de uma comunidade cristã. O mundo para ser melhor deverá abrir-se para Cristo que trouxe uma grande novidade que é a salvação e libertação. Somos agraciados na graça de Cristo que anima no força do Espírito Santo e assim O reino de Deus se organiza na fraternidade, no respeito humano, na verdade, na partilha, na solidariedade e no amor-perdão.

ROMA, segunda-feira, 4 de julho de 2011 (ZENIT.org) – “A Igreja não é uma organização social, filantrópica como muitas outras: é a Comunidade de Deus.” Esta foi a reflexão de Bento XVI ao receber, no último sábado, os fiéis de Altamura-Gravina-Acquaviva delle Fonti, comprometidos no primeiro Sínodo pastoral diocesano. Dirigindo-se às mais de 7 mil pessoas que saíram de Murgia para participar da audiência, o Papa recordou que a Igreja “é a comunidade que crê, que ama, que adora o Senhor Jesus e abre as 'velas' ao sopro do Espírito Santo, e por isso é uma comunidade capaz de evangelizar e de humanizar”. Isso porque, segundo ele, no atual momento histórico, marcado por luzes e sombras, muitos homens e mulheres precisam encontrar-se com Cristo.

De fato, continuou, “assistimos a comportamentos complexos: fechar-se em si mesmos, narcisismo, desejo de possuir e de consumir, sentimentos e afetos desligados da responsabilidade. Muitas são as causas desta desorientação, que se manifesta em um profundo mal-estar existencial, mas no fundo de tudo se pode entrever a negação da dimensão transcendente do homem e da relação básica com Deus”.Daí sua exortação a que “as comunidades cristãs promovam percursos válidos e comprometidos com a fé”. Neste sentido, o Papa destacou que se deve prestar uma particular atenção à educação na vida cristã, “para que toda pessoa possa realizar um autêntico caminho de fé, através das diversas idades da vida”.

A contribuição determinante é da família: “Queridos pais, sois as primeiras testemunhas da fé! Não tenhais medo das dificuldades nas quais estais chamados a realizar a vossa missão. Não estais sozinhos! A comunidade cristã está perto de vós e vos sustenta. A catequese acompanha vossos filhos em seu crescimento humano e espiritual, mas é considerada como uma formação permanente, não limitada à preparação para receber os sacramentos”. O Papa destacou também a participação na Missa dominical como “decisiva para a família, para toda a comunidade”; e recordou que, nos sacramentos, “sobretudo na Eucaristia, o Senhor Jesus age para a transformação dos homens”.


Importante também é valorizar as iniciativas de voluntariado existentes na diocese, “para formar pessoas solidárias, abertas e atentas às situações de mal-estar espiritual e material”.Dirigindo então um pensamento especial aos sacerdotes, o Santo Padre os incentivou a ser “sempre conscientes do dom recebido”, para anunciar “o Evangelho com coragem e fidelidade”; a ser “testemunhas da misericórdia de Deus”; e a “indicar a verdade, não temendo o diálogo com a cultura e com os que estão buscando Deus”. No começo da audiência, Dom Mario Paciello, em um breve discurso de saudação, convidou o Papa a visitar a diocese por ocasião do congresso eucarístico diocesano, programado para o próximo ano, como conclusão das assembleias sinodais: “Dedique uma de suas viagens apostólicas ao Sul da Itália, à nossa diocese, que deu vida a dois de seus ilustres predecessores, Inocêncio XII e Bento XIII”.


Assim, animados pela voz de nosso Papa Bento XVI podemos refletir e tomar posição na responsabilidade de todos na construção de uma sociedade fraterna e justa. Cabe a família introduzir os valores éticos, cristãos e humanos para que se desenvolvam na criança as verdades da vida e de Deus. Não podemos omitir na nossa missão. Os primeiros a educar a criança, depois vêm a escola juntamente com a Igreja. Aí se pode ter certeza que a criança crescerá em santidade, em inteligência e estatura para que o mundo seja melhor com a sua participação. A Palavra de Deus não se pode ficar calada, pois Deus que todos o conheçam e encontram sentidos na vida em Deus. Amém

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha 09-07-2011

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