O cristão recebe a semente da fé no Batismo e através da educação integral dos pais e padrinhos à criança, cultivando nela os valores morais, religiosos, éticos e de cidadania, pode produzir frutos do bem no seu crescimento pessoal. Na Igreja vai encontrar os sacramentos que ajuda cada criança e todos que queiram trilhar o caminho do Senhor. Na escola de Maria e dos santos que viveram, na sua vida, a vontade de Deus, podemos encontrar a paz duradoura. Deus nos chama para a santidade de vida que vem da coerência no agir e de ser no mundo. Devemos ser novas pessoas em Cristo e transfigurar o seu rosto misericordioso nas nossas famílias, na nossa sociedade e no mundo. O perfume da bondade e da caridade devem ser exalados onde estivermos. Não ter vergonha de ser cristão e pedir a Deus que a nossa fé em Jesus aumente cada vez nas nossas relações, na nossa Igreja e em toda parte do nosso mundo (1).
Com o Ano da Fé, o papa Bento XVI não pede à Igreja “uma mera mudança exterior, mas uma mudança interior e profunda, que comece com a conversão de cada um (conversio ad Deum) e se traduza na santidade e no testemunho apostólico”.É o que escreve o jornal L’Observatore Romano em um editorial publicado no primeiro número desta semana. “Somente em Deus a Criação adquire consistência e realismo” – recorda o jornal da Santa Sé, para quem a “recuperação do teocentrismo, também na Igreja, é a nova proposta de Bento XVI”. Como orientação aos fiéis, Bento XVI aconselha os documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica, que resumem a essência da fé cristã (2).
O jornal vaticano ressalta que o papa “nos convida a responder a uma verdadeira emergência educativa, de vida espiritual, moral e litúrgica”. E recorda que desde a sua eleição, Bento XVI pede que a “Igreja se coloque em caminho para conduzir os homens fora do deserto, rumo ao local da vida, rumo à amizade com o Filho de Deus, rumo àquele que nos doa a vida, em toda a sua plenitude”.Uma nota da Congregação para a Doutrina da Fé, publicada no início deste ano, explica que “o Ano da Fé será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. O início do Ano da Fé, 11 de outubro 2012, coincide com dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo Beato João Paulo II (2).
A Igreja se manifesta como a guardiã dos valores cristãos em todo tempo da nossa historia. Os acontecimentos que vamos celebrar nos enchem de alegria e de muita esperança. Devemos despertar para Cristo numa fé viva onde Jesus possa ter seu lugar de destaque na nossa vida pessoal, comunitária e social. Se vivermos em conformidade com Cristo, podemos realizar muitas maravilhas, pois Deus é fiel e nos quer livres e que possamos ir ao seu encontro sem nenhum receio. Em Deus nós encontramos o verdadeiro caminho do bem e da felicidade. Por que procurar o bem em outras coisas que não trazem nenhum beneficio a nós? Então devemos nos prepara para viver bem o “ano da fé” e aprofundar a nossa fé, dando-lhe a razão suficiente para seguir o Mestre que nos salva e nos liberta para uma vida de Graça e de comunhão com Deus sempre (1). Amém
(1) reflexão do teólogo Jose Benedito Schumann Cunha
(2) http://www.a12.com/

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