A Igreja é defensora da família, pois ela é a base de uma sociedade que quer ser livre e bem sucedida. A família sofre no mundo de hoje e esta ameaçada por diversos fatores. Muitas vezes o salario do pai é insuficiente para manter a família e precisa da mãe trabalhar, enquanto isso os filhos muitas vezes ficam sem a presença deles na educação e na formação. Sabemos que eles sãos os primeiros responsáveis pela transmissão dos valores sociais- educativos, morais-éticos e espirituais.(1)
A solenidade litúrgica da Santíssima Trindade é celebrada pela Igreja neste domingo, 3. Durante a Missa no Parque Bresso, em Milão, nesta manhã, o Papa Bento XVI explicou que esta solenidade “convida-nos a contemplar este mistério, mas impele-nos também ao compromisso de viver a comunhão com Deus e entre nós segundo o modelo da comunhão trinitária”. “Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores”, destacou Bento XVI aos quase um milhão de fiéis e peregrinos reunidos ali e que participam do 7º Encontro Mundial das Famílias. (2)
Assim como a Igreja, ressaltou o Pontífice, a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas. “Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem de Deus”, disse. O Santo Padre salientou aos esposos que na vivência do matrimônio não é dado qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o amor deles deve ser fecundo, antes de mais nada, para eles mesmos, porque desejam realizar o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. E é fecundo também na procriação generosa e responsável dos filhos.(2)
“A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”, destacou o Bento VXI. O Papa indicou então para as famílias caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil. (2)
Bento XVI dedicou ainda uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação. “Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”, afirmou. “A família, o trabalho e festa”, este é o tema central deste 7º Encontro Mundial das Famílias, que termina neste domingo. Para o Santo Padre, estes são três dons de Deus, três dimensões da vida que devem encontrar num equilíbrio harmonioso. “Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano”, disse. Nisto, o Papa pediu aos fiéis que privilegiem sempre a lógica do ser sobre a do ter, pois a primeira constrói e a segunda acaba por destruir. “É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico”, concluiu.(2)
Com as palavras do papa que nos adverte para buscar o equilíbrio das tarefas da família com o trabalho. De modo algum o acumulo ou obter deve ter a supremacia em relação a do ser. A sociedade não pode jamais faltar a valorização da família, pois ela indo bem toda estrutura social vai bem. Cada vez mais devemos espelhar na família de Nazaré, na sua simplicidade e no aconchego do lar onde cresceu Jesus e lá ele aprendeu a orar, a respeitar a família, o trabalho  e pode se desenvolver em estatura, graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Que cada família possa encontrar a harmonia de suas atividades com a dos seus filhos e que Deus seja a luz e a meta de suas ações. (1)
(1)    Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)     www.cancaonova.com  

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