Caros irmãos e irmãs, somos cidadão da terra e do céu. Enquanto caminhamos nesse mundo devemos nos aperfeiçoar como pessoa que deve estar integrada a um grupo onde possa se desenvolver em todas as dimensões. Nós somos corpo, alma e mente. Para haver um desenvolvimento harmonioso, todos devem estar em crescimento e sintonia com a pessoa. No que se refere ao corpo deve ter cuidado na alimentação, na moradia sadia, no esporte e o lazer. A Alma deve estar em equilíbrio com a pessoa, com os outros e com Deus. Através da religiosidade de cada um pode cativar a espiritualidade que leva a pessoa a procurar uma religião e entra em comunhão com o transcendente que para nós é Deus. A mente deve buscar o conhecimento e um desenvolvimento intelectual que busque o autodesenvolvimento conjugado coma melhoria da educação para todos. No grupo aprendemos ser uma pessoa que trabalha em prol de si e de todos (1).
"Esporte de equipe, como é o caso do futebol, é uma escola importante para educar ao sentido de respeito pelo outro, incluindo o adversário", diz Papa“O esporte de equipe, como é o caso do futebol, é uma escola importante para educar ao sentido de respeito pelo outro, incluindo o adversário”. Foi o que disse o Papa Bento XVI em uma mensagem enviada ao presidente da Conferência Episcopal Polaca, Dom Józef Michalik, por ocasião do Campeonato Europeu de Futebol - Euro 2012 - que inicia nesta sexta-feira, 8, na Polônia e na Ucrânia. O documento destaca a capacidade do esporte de incutir o “espírito de sacrifício pessoal em vista do bem de todo o grupo” e de valorizar “as capacidades de cada elemento que forma a equipe”. Para Bento XVI, o futebol pode “superar a lógica do individualismo e do egoísmo que muitas vezes caracterizam as relações humanas, para dar espaço à lógica da fraternidade e do amor, a única que pode permitir, em todos os níveis, a promoção do verdadeiro bem comum”. O Papa refere que os campeonatos europeus são um evento esportivo que envolve toda a sociedade e aos quais a Igreja “não pode permanecer indiferente”, em particular no que diz respeito às “necessidades espirituais dos que neles tomam parte”.(2)
Neste sentido, o Santo Padre acolhe com “reconhecimento” as informações que chegam sobre os encontros já programados de catequese, liturgia e oração. Esporte não é um fim, mas um meio. A mensagem papal cita o beato polonês João Paulo II, para quem “as potencialidades do fenômeno esportivo o tornam um significativo instrumento para o desenvolvimento global da pessoa e um fator mais útil do que nunca para a construção de uma sociedade mais à medida do homem”. “O esporto não é um fim, mas um meio; pode tornar-se veículo de civilização e de genuíno entretenimento, estimulando a pessoa a dar o melhor de si e a evitar o que pode ser perigoso ou de grave prejuízo para si ou para o próximo”, afirmava João Paulo II, em outubro de 2000, no jubileu dos desportistas. (2)
Bento XVI deixa votos de que o Euro 2012 seja vivido como “expressão das mais nobres virtudes e ações humanas, no espírito de paz e de alegria sincera”. O atual Papa confia a Deus “os voluntários, os jogadores, os adeptos e todos os que se empenharam na preparação e na organização do campeonato” da Polônia e da Ucrânia. O novo estádio de Varsóvia, capital polaca, que acolhe o primeiro jogo do campeonato europeu (Polônia-Grécia), inclui no seu interior uma capela “de todas as fés”, espaço onde vão decorrer celebrações de várias confissões. Uma estrutura semelhante foi também inaugurada no estádio de Danzica, também na Polônia, permitindo momentos de recolhimento e oração. Estão previstas celebrações religiosas em várias línguas para os adeptos das seleções presentes na competição que termina em 1º de julho, revelou o portal de notícias do Vaticano (2).
As palavras do papa Bento XVI nos animam a pensar que nada pode tirar Deus da vida das pessoas que procuram no esporte um meio de lazer, de disputa de grupo por um esporte coletivo. A torcida deve levar em conta que é um momento de alegria, de encontros de grupos e de família que vão juntos aos estádios. A Igreja esta presente no mundo e não pode ficar alheia as necessidades das pessoas que vão ao esporte e que podem procurar a fé como forma de expressão pessoal e coletivo. Todos rezam e torcem pelo seu time. A vitória e a derrota são próprias de um jogo, mas a participação e o conjunto do esporte se elevam na grandeza da competição. Não se deve levar no campo de egoísmo ou individualismo na pratica esportiva, mas que seja o resultado do conjunto de todos em busca do bem comum sadio para todos. Que haja entrelaçamento e que todos possam competir sem a violência e buscar a paz e a dignidade da pessoa sempre (1).
(1)    Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha
(2)    www.cancaonova.com 12-06-2012

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