A fé é dom de Deus que cada pessoa recebe no seu batismo. Somos agraciados por Deus e Ele vem até nos por meio da sua ação santificante. No batismo, a trindade santa vem habitar em nós. A fé é uma resposta que damos a Deus quando cremos no amadurecimento da vida. Crer é condição essencial para aderirmos a Cristo. Quando somos batizados, os nossos pais e padrinhos fizeram a profissão de fé e quando crescemos vamos aprendendo a responder com a maturidade está fé que foi colocado dento da nossa vida naquele dia em que recebemos o Batismo. (1)
A fé cristã não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana, refletiu o Papa Bento XVI na catequese desta quarta-feira, 17O Papa Bento XVI começou nesta quarta-feira, 17, o ciclo de catequeses sobre a fé cristã, tendo em vista o Ano Fé, iniciado no último dia 11. O Santo Padre enfatizou que ter fé não é algo restrito à inteligência, ao campo intelectual, as envolve toda a vida: sentimentos, emoções, razões humanas. O Pontífice destacou que a fé em Deus indica que somente o amor é a plenitude do homem. Nesse sentido, o homem fica degradado, empobrecido diante de situações de domínio, arrogância, exploração do outro. (2)
“A fé cristã, operante na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana”, disse. O Papa explicou que a fé é o acolhimento à revelação de Deus, que nos mostra quem Ele é, como Ele atua, quais são os seus projetos para a humanidade. E na revelação, sempre é Deus que se comunica e o homem é capaz de escutar sua Palavra. “Eis então a maravilha da fé: Deus, no seu amor, cria em nós – por meio da obra do Espírito Santo – as condições adequadas para que possamos reconhecer a sua Palavra. Deus mesmo, na sua vontade de manifestar-se, de entrar em contato conosco, de fazer-se presente na nossa história, nos torna capazes de escutá-Lo e de acolhê-Lo”.(2)
Sobre a forma de se encontrar, então, o que é essencial da fé, Bento XVI disse que a resposta é o Credo. Ele destacou a importância do Credo ser melhor compreendido e, sobretudo, reconhecido. “Conhecer, de fato, poderia ser uma operação somente intelectual, enquanto ‘reconhecer’ quer significar a necessidade de descobrir a ligação profunda entre a verdade que professamos no Credo e a nossa existência cotidiana, para que esta verdade seja verdadeiramente e concretamente – como sempre foi – luz para os passos do nosso viver, água que irriga o calor do nosso caminho, vida que vence certos desertos da vida contemporânea”. O Papa concluiu a catequese rezando para que o caminho a ser percorrido neste Ano da Fé ajude a humanidade a crescer na fé e no amor, “para que aprendamos a viver, na escolha e nas ações cotidianas, a vida boa e bela do Evangelho”.(2)
As palavras do nosso papa nos enchem de animo para que possamos responder com maturidade a nossa fé em Cristo. Esta fé que temos em Deus é fruto do amor Dele por nós. Mesmo quando estamos em trevas do pecado, Deus vem até nós para que voltemos a Ele restaurados pela sua graça santificante. Somos chamados para dar razão a nossa fé em Jesus. Não se pode omitir diante de tantas maravilhas que Deus tem proporcionados para nós. Nós não somos amontoados de inteligência, mas ~são abarcados pelo grande amor de Deus. Em Cristo somos novas criaturas e muitos deram testemunho disto diante da fé que tinham em Jesus. Eles não temeram de dar a sua vida por Jesus para que outros experimentem esta graça que vem de Deus para sempre até nós. O amor Deus por nós nos dignifica para termos vida em e abundancia na graça de Cristo para sempre. (1)
(1) Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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