A presença de Jesus Vivo nos liberta do medo

Queridos irmãos e irmãs, se nós não estivermos com Jesus, corremos o risco de fugir para outro caminho que não leva a vida. O medo da realidade nos torna, muitas vezes, omissos de nossas responsabilidades de construir o reino de Deus já aqui. Pelo Batismo nos inseriu numa comunidade cristã, onde Jesus é o centro dela que leva a verdadeira libertação. A fé nos liberta para verdadeira vida em Cristo. Nesta semana que celebramos a oitava da Pascoa nos permite encontrar Cristo que vem sempre ao nosso encontro nos ensinado a verdade de Deus que Ele trouxe para o mundo.

Nos Atos dos Apóstolos nós encontramos Pedro e João que vão ao templo para a oração da 3 da tarde. Lá um mendigo aleijado pede esmola, em vez de dinheiro, eles dão a graça de curar da enfermidade que impedia de ser livre e autônomo. Esta graça, por intermédio dele, é feita em nome de Jesus vivo e ressuscitado.

Após a cura, o homem entra no templo e louva a Deus pelas maravilhas concedidas a ele. Todos se regozijavam em Deus, pois sabiam que o homem era pedinte na porta do templo. Deus é sempre a favor do oprimido e a sua graça é dom gratuito para aqueles que têm fé em Cristo. (cf. At 3, 1-10.
Assim podemos dizer com o Salmo 105: Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!

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Então, Jesus os repreendeu e os exortou que tudo que tinha acontecido está nas escrituras e Ele tinha falado a eles, nada ocultou para cumprir o que foi escrito Dele. Deu-lhes novamente uma catequese para que ele descobrisse que Jesus está vivo.

Eles reconheceram Jesus no partir do pão e Ele desapareceu. Logo voltaram e forma falar para os discípulos o que tinha ocorrido com eles e deram a noticia que Jesus está vivo. Os apóstolos contaram que isso era verdade, dizendo: E estes confirmaram: "Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão! (cf. Lc 24, 13-35).

Segue o Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África), Doutor da Igreja Sermão 235, 1-3; PL 38, 118-119 «Pôs-Se com eles a caminho»:

Depois da ressurreição, o Senhor Jesus encontrou no caminho dois dos Seus discípulos, que conversavam sobre o que tinha acontecido. Ao vê-los tão tristes, perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?». Esta passagem do Evangelho traz-nos uma grande lição, se a soubermos compreender. Jesus aparece, mostra-Se aos discípulos e não é reconhecido. O Mestre põe-Se com eles a caminho, e é Ele próprio o caminho (Jo 14,6). Mas eles não estão ainda no verdadeiro caminho; quando Jesus os encontra, tinham perdido o caminho. Enquanto morava com eles, antes da Paixão, tinha-lhes predito tudo: os sofrimentos por que passaria, a Sua morte, a Sua ressurreição ao terceiro dia. Tudo lhes anunciara; mas a Sua morte fizera-os perder a memória [...].

«Nós esperávamos que fosse Ele O que viria redimir Israel.» Como, discípulos, vós esperáveis e agora já não esperais? Apesar de Cristo estar vivo, tendes em vós morta a esperança? Sim, Cristo está vivo. Mas Cristo vivo encontrou mortos os corações dos discípulos. Surge diante dos seus olhos, e eles não se apercebem; mostra-Se, e continua escondido deles. [...] Caminha com eles e parece segui-los, e é Ele quem os conduz. Eles vêem-No mas não O reconhecem, «porque os seus olhos estavam impedidos de O reconhecer». [...] A ausência do Senhor não é uma ausência. Crê apenas, e Aquele que não vês está contigo.

Assim queridos irmãos e irmãs, devemos não ter medo desta novidade, Jesus está vivo e por isso somos convocados a dar testemunha Dele. Em todos os lugares. Ser pessoa nova deve ser compromisso de todos e que possamos ser porta voz da alegria da vida e defensor dela em todo lugar. Que a vida seja vencida e que a cultura de morte seja banida no nosso meio. Amém

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha

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