O amor é a identidade do Cristão
Queridos irmãos e irmãs, estamos
celebrando o 15º Domingo do Tempo Comum que nos faz pensar no amor a Deus, ao
próximo e a nós mesmos. Deus colocou em nós esse dom de amar e para isso
devemos caminhar na escola do discipulado de Cristo. Não há outra forma de amar
sem passar na intimidade da oração com Deus para enchermos do amor gratuito que
vem Dele a nós. As leituras bíblicas nos ensinam o caminho para conquistar a
vivencia do amor a Deus, ao próximo e a nós mesmos.
No livro do Deuteronômio, vemos
MOISÉS convidar o Povo a aderir aos MANDAMENTOS de Deus: "Ouve a voz do
Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos". E acrescenta:
"Esta lei não está acima de tuas forças... pelo contrário, ela está bem
perto de ti, está em tua boca e em teu CORAÇÃO" (cf. Dt 30,10-14)
Os Mandamentos de Deus não são
leis que nos tolhem a nossa liberdade e a nossa realização pessoal, mas nos
ajuda a nos encontrar como pessoa. Essa lei é colocada no nosso coração e brota
no nosso intimo para amar a Deus e todos inclusive a nós mesmos.
Na carta de São Paulo aos
colossenses nos mostra que Jesus Cristo é o centro de toda criação. Paulo
apresenta para nós esse hino cristológico onde Ele é a imagem do Deus invisível
e o primogênito de toda criatura. Tudo foi feito em vista de Cristo que trouxe
a humanidade o amor doação total na sua cruz que salva a todos. (cf. Cl
1,15-20)
No Evangelho de São Lucas, é o
próprio CRISTO que nos aponta o caminho da vida eterna, respondendo a duas
perguntas de um Mestre da Lei que são "Que devo fazer para alcançar a vida
eterna"? e "E quem é o meu próximo?". Mas Jesus responde a eles
o que diz a lei e mostra o próximo na parábola do bom samaritano.
Os 10 mandamentos foi desdobrado
em 613 preceitos, mas Jesus resume em
dois que amar Deus e ao próximo como nós mesmo. Seguir e viver esse mandamento
novo do amor nos traz vida. (cf. Lc 10,25-37)
Não podemos jamais ficar presos
nas aparências e no não comprometimento com os que caem e que estão precisando
de ajuda, mas é preciso sairmos de nós mesmos e buscarmos ajudar as pessoas que
precisam de nossa ajuda espiritual e material.
Que esta liturgia nos ajude a
sermos melhores e que sejamos todos bons samaritanos que vão ao encontro dos
que necessitam de ajuda humanitária. Que a Igreja seja sempre a porta voz do
amor que santifica e dá graça a todos para sentimos sempre acolhidos nela.
Amém.
Bacharel em teologia Jose
Benedito Schumann Cunha
Postar um comentário
Postar um comentário