Nós apareceremos com Deus se formos misericordiosos com os outros

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Queridos irmãos e irmãs, estamos no quarto Domingo da Quaresma. Esse domingo é um convite para nós buscar a reconciliação

As leituras bíblicas nos mostraram qual caminho que se chega a reconciliação. Temos um Deus misericordioso para com seu Povo Israel, um filho arrependido que volta a casa paterno e é recebido pelo pai de braços abertos. A nossa resposta é celebrar o dom gratuito de Deus e ainda reconhecer que temos pecados e que devemos arrepender deles para voltar plenamente a Deus. Sabemos que é preciso reconhecer que erramos, mas quem nos reconcilia com Deus é Jesus Cristo. Deus envia o seu filho para ser a ponte de reconciliação da humanidade com Deus Pai.

No livro de Josué vemos Israel celebrando a primeira vez a Pascoa na terra Prometida. Deus é fiel e cumpriu a sua promessa da libertação do povo e ainda dando posse a eles  da nova terra a onde terão a verdadeira liberdade. O sinal de pertença será a circuncisão. É a forma de pertença e de aliança com Deus libertador. Agora todos podem celebrar essa vida nova em terra que será a sua casa fora da servidão. (cf. Jos 5,9a.10-12)

Assim como o povo passou pelo deserto, buscando a liberdade e chegou a terra prometida, nós fazemos esse caminho também para poder celebrar a verdadeira Pascoa que nos liberta do pecado e nos faz homem novo.

Na carta de são Paulo aos Coríntios, Paulo dá uma valor a misericórdia de Deus que nos foi dada em Cristo e é por isso que devemos deixar-nos reconciliar com Ele, buscando uma vida nova. Essa reconciliação se faz com reconciliação com os nossos irmãos de caminhada. Não podemos estar em briga ou litígio com os irmãos, mas ser próximo de todos e amando mutuamente. (cf. 2Cor 5,17-21)

No evangelho de Lucas nos apresenta três parábolas: a moeda e a ovelha perdia e o Filho Pródigo. Todas elas nos falam que devemos não conformar com a perda do bem precioso, mas procurar recuperá-lo. Os escribas e fariseus não concordavam que Jesus desse atenção aos marginalizado e desprezados da sociedade e que devia dar atenção aos privilegiados que eram eles, mas Jesus não faz isso porque Ele quer recuperar os que estão caídos.

Hoje devemos fazer tudo para que os que estão na miséria, na doença, na pobreza, no desemprego, na fome e na escravidão dos vícios e do pecado, voltarem a Deus, dando a eles a oportunidade do retorno com a graça da reconciliação consigo, com os outros e com Deus. . (cf. Lc 15,1-3.11-32)

Assim a sociedade caminha para uma cultura de vida e não de morte. Que as politicas publicas possam incluir os desvalidos de nossa sociedade e que venham iniciativas para exterminar no meio de nós a violência, a fome e o desemprego.

Que esta liturgia nos ajudei a sermos homens novos, reconciliado com todos e com Deus. Amém

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Bacharel em Teologia José Benedito Schumann Cunha

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