Quem é maior? Vamos ver a resposta desta pergunta intrigante


 


 

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando neste domingo o 25º Domingo do Tempo Comum e vamos refletir e entender quem é o maior para Deus. Neste mundo a lógica é diferente, não coincide com a vontade de Deus, pois muitos lutam com todo esforço para se impor pela força e pelo poder a fim de obter prestígio e autoridade. Só que a lógica de Deus é serviço, humildade e compaixão.

 

No livro da Sabedoria nos ajuda a entender o tema da liturgia dominical proposta pela Igreja. Assim diz a Sabedoria? Os ímpios diziam: 12 “Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. 17 Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. 18 Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. 19 Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20 vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

 

Aqui podemos ver que o ímpio e o injusto não gostam do justo e do temente a Deus porque vai na contramão daqueles que amam a justiça e a praticam. Nós podemos fazer analogia dessa passagem com a morte vergonhosa de Cristo, Ele sendo bom, justo e só fazia o bem, foi julgado de modo cruel no tribunal injusto, achando que ia eliminar para sempre Cristo. Só que enganaram, a vida do justo está nas mãos de Deus e assim Ele ressuscita e nos dá a grande lição do amor e perdão na misericórdia divina.

 

O evangelho de Marcos nos apresenta como Jesus é aos seus discípulos. Aqui Ele anuncia pela segunda vez sua paixão, morte e desse modo, Jesus Cristo nos dá uma lição de amor, de humildade e de serviço. Devemos entender que servir aos pequenos deste mundo é servir ao Senhor. O modo de Cristo de ser é contrário a lógica de quem quer ter poder e domínio, na comunidade, na família, na Igreja e no mundo.

 

Deus é amor e o seu projeto é de vida. Os discípulos não concordam, mas ficam em silêncio. Isso acontece em nossa Igreja atualmente, infelizmente muitos não concordam com os ensinamentos do Magistério que hoje vem do nosso Papa Francisco. Ele não está destruindo a doutrina católica e nem a inovando, mas está desnudando o ensinamento milenar para o nosso tempo presente. Muitos o criticam e falam mal do Papa que está exercendo a sua autoridade que Cristo concedeu a Pedro e a seus sucessores.

 

Voltando ao evangelho deste domingo, Jesus mostra como deve ser o serviço de quem quer segui-lo. Assim diz Jesus: "Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos". É algo extraordinário que muitos seguem tornando também santos e santas de Deus; o modo de ser e que agrada o Senhor, assim diz Jesus: "Pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a, disse: “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo...". Não devemos ser poderosos e nem arrogantes, mas ter espírito de criança que é ser dócil ao Espírito Santo. Devemos ser pacíficos, servidores, acabar com os conflitos e ódios na família, na Igreja e na sociedade em que vivemos.

 

Na segunda Leitura, São Tiago nos mostra como uma comunidade estava e isto deve ser evitado entre nós católicos e cristãos no mundo. Assim diz ele:  “Caríssimos: 3,16 Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más.17 Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento.18 O fruto da justiça é semeado na paz para aqueles que promovem a paz. 4,1 De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós? 2 Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão está em que não pedis.3 Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres.”

 

Então devemos buscar a concórdia, amor entre todos, o perdão e a misericórdia e que nossa súplica seja de servo e assim podemos proceder na oração: Senhor me dê o suficiente para eu viver agradecendo e louvando o seu santo nome até a eternidade, mas não me dê muito para que eu não me afaste de vós, e nem pouco para que eu não murmure e nem lhe amaldiçoe o seu Santos nome. Esta oração é uma forma singela de estar na presença do senhor como servo humilde que está a disposição de fazer a vontade de Deus nos pobres e pequenos deste mundo.

 

Que esta liturgia nos ajude a sermos servos do Senhor, buscando ser menor diante de todos e da Igreja para que outros possam participar do banquete da vida que é oferecido a todos por nosso Deus da vida. Amém 


Tudo por Jesus nada sem Maria! Sejamos servos e nos envie onde precisar de missionários e pregadores da Palavra.

José B. Schumann Cunha

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.