"Se o grão morrer" poderá ter chance de nascer e dar fruto
Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando nesse domingo o 5º Domingo da Quaresma, e a liturgia nos ajuda a entender o mistério da Paixão, Morte e Ressureição de Jesus. Estes acontecimentos nos permitiram a ter esperança de nossa Pascoa trazida pela Pascoa do Senhor.
Para compreender esse grande Mistérios da Nossa salvação, a liturgia bíblica nos ajudará o sentido dos acontecimentos da Semana Santa.
Assim está escrito em Jr 31,31-34: 31Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; 32não como a aliança que fiz com seus pais, quando os tomei pela mão, para retirá-los da terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor.33“Esta será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, — diz o Senhor: — imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. 34Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor! ’ Todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado”.
Sabemos que o povo fez um pacto com Deus, através de Moisés no Sinai, aceitando a Tabua da Lei dos 10 mandamentos que foi dada a Moises. O povo o Povo aderiu a essa Lei de Deus, mas apenas de boca e o coração ficou longe de assimilá-los. Isso quer nos dizer que eles não comprometeram por completo a essa nova Lei de Deus e no decorrer da história da Salvação eles foram infiéis. O profeta Jeremias anuncia que Deus fará uma na aliança e essa será perpetua que ficará gravado nos corações quem aderirem de fato a Deus. Essa profecia se realiza plenamente em Cristo que nos renova, nos perdoa e nos faz pessoas restauradas para o Reino de Deus
Na carta de Paulo aos Hebreus 5,7-9 nos fala: 7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa de sua entrega a Deus.8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Ao refletirmos essa leitura podemos constar que a nova aliança sela em Cristo é permanente devido a obediência que Ele cumpriu ao Plano de se Deus Pai. Portanto se nós obedecermos a Deus estaremos certos de nossa salvação. Jesus nos dá salvação plena como graça e nós devemos aderi-Lo completamente sendo bons cristãos no mundo tão desafiador que nós vivemos. A esperança em Deus nunca nos decepciona.
Aqui vemos que os gregos que queriam ver Jesus quando estava em Jerusalém na ocasião para celebra a Pascoa que se aproximava. Foram a Felipe e André e pediu que queria ver Jesus. Aqui podemos constar a interseção de pessoas e por meio delas chegaram a Jesus. O sentido de ver Jesus é algo profundo no âmbito de conhece-Lo plenamente. Só podemos conhecer alguém se convivermos e comprometermos o que ele quer. Jesus nos mostra como é necessário Dele morrer para que tenhamos vida nova Nele. Jesus faz uso da imagem do grão de trigo que cai na terra e se não morre não poder gera a nova planta. Com a morte de Cristo na crus botou a Igreja Católica que é o sinal da universalidade no mundo, deixando a chave dela nas mãos de Pedro que hoje é representado na pessoa do Papa Francisco.
Se quisermos ter vida nova é preciso tirar todas as amarras que não nos deixam livre para seguir Jesus plenamente. E que esse período da quaresma a qual vivemos foi para prepararmos para receber com alegria de uma vida transformada no amor de Cristo por nós que sofre, padece e morre na cruz para ressurgir glorioso no domingo de Pascoa.
Que esta liturgia nos ajude a sermos comprometidos com a causa do Reino de Deus e viver de acordo com a vontade Dele e desse modo vamos celebrar, com muita alegria, a Páscoa do Senhor, mas antes devemos passar pela semana santa e entender o que é a teologia do sofrimento humano. Embora não é para ser alienar nos sofrimentos, mas naquilo que vem depois que é a vida em abundancia em Cristo.
Tudo por Jesus nada sem Maria.
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