Paixão, Morte de Jesus na cruz nos salva
Queridos irmãos e irmãs, estamos hoje celebrando o acontecimento que marcou a história da humanidade, a morte de Jesus. Ao olhar a história da nossa salvação, acompanhando as leituras deste dia, percebemos que Jesus é servo que vai como um cordeiro predito pelo profeta Isaias. Ele aceita esse flagelo para libertar o homem da morte devido ao Pecado. Assim está escrito: “a verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Nas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado, por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz; e suas feridas, o preço da nossa cura” (Is 52, 4-5)
Jesus é condenado à morte por um
tribunal injusto e ratificado por Pilatos que detinha o poder daquela época na
Terra dos judeus. Jerusalém tornou-se um lugar onde mata o Rei dos Judeus que
foi aclamado como filho de Davi em um hosana pelo povo. Jesus é de fato Rei,
mas um rei diferente, pois Ele é rei servido. Ao entrar em Jerusalém estava
montado em jumento em vez de carruagem de luxo. Não tinha exército, mas o Povo
estava com ele. Esse povo se emudeceu diante da prisão e do julgamento injusto.
Muitas vezes, até hoje, nós ficamos em silencio diante de tantas mortes,
doenças, vítimas de violência de toda ordem no campo político, econômico,
social e religioso do nosso tempo. Muitos não assumem o compromisso do Batismo.
No calvário temos apenas a
presença de poucas pessoas que presenciaram a cena de horror e não saíram mesmo
diante da ofensiva dos que crucificaram Jesus. O silenciar diante da cruz de
Maria, outras mulheres e de João, seu discípulo, é para nós de fortaleza porque
acredita que a morte não pode ser a última palavra. Um soldado cravou um furo
no coração de Jesus e la saiu sangue e agua que são as últimas gotas derramadas
por Jesus na Crus. O céu e muito ruído aconteceram, mortos ressuscitaram e o
véu do santuário rasga, significado que o antigo passou e uma nova realidade
estará surgindo. Através disso o centurião declara como profissão de fé: Ele é
verdadeiramente o Filho de Deus.
Na cruz e na morte de Cristo, nós
unamos a muitos que morreram por muitas doenças e violências, principalmente
pelos que morreram pela covid 19 e somos confortados na esperança
Para compreender bem isso é
necessários termos fé e aderir a Jesus pelo Batismo. No batismo somos mortos
definitivamente e renasce em uma vida nova que brota das aguas na pia batismal
que está definitivamente nascido na cruz de Cristo. Que possamos pegar a nossa
e ajudar os outros a carregar a cruz para que a alegria da Pascoa seja
experimentada por todos.
Agora estamos inseridos na Igreja
de Cristo e todos fazem parte dela, mas muitos não sabem e desconhecem essa
grande dadivas e também há outros que dilaceram a túnica de Cristo pelas
divisões de posições ideológicas no campo da política, do social, do econômico
e do religioso.
Mas é preciso buscar a unidade em
Cristo e para isso devemos Hoje olhar para a cruz de Cristo na perspectiva da
Ressurreição de Cristo e Nele seremos irmão uns dos outros no sangue de Cristo
derramado na sua crucificação.
https://youtu.be/gkhEzzcPoyA
https://youtu.be/cslhPbhGytw
Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha
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