Qual jeito que Deus quer a família?


 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 27º Domingo do Tempo Comum, e a liturgia nos chama atenção qual deve ser o tipo de família que Deus quer. Este mês dedicamos a missão. Devemos ser missionário da vida e dos valores evangélicos que são: amor, fraternidade, respeito, solidariedade, misericórdia, perdão e reconciliação.

 

Hoje, presenciamos na sociedade moderna, a desvalorização dos valores da família e o desrespeito a vida tanto no ventre como na preservação da vida e na pandemia. Muitas vezes não querem isso por inovação, por esquecimento ou por ignorar, e a causa de tudo isso é por causa do hedonismo, do materialismo e do individualismo do século XXI.

 

Há valores que nunca podem ser esquecidos como o matrimônio cristão que está no plano de Deus. Deus sempre quer o bem para nós. A liturgia bíblica nos ajudará a entender, compreende a intenção de Deus sobre essa assunto tão atual para o momento presente, pois a família é algo que não pode ser desvalorizado e nem respeitado por poderes dominante na nossa sociedade atual em que vivemos

 

No livro do Gênesis há a narrativa da criação do homem e da mulher. Deus cria para um completar o outro. Tem a missão de ajudar outro com amor e doação. É uma explicação de ensinamento, isto é uma catequese. Vemos que a origem da vida do homem está na iniciativa de Deus. O homem estava só, apestar que dominava todas as coisas e as criatura, mas falta algo para o completar. Deus cria a mulher da sua costela para se completarem juntos e e ela é da mesma natureza do homem. Tudo isso para viver a partilha do amor e de vida. Os dois são ciados na mesmo dignidade e juntos tornam-se a mesma carne, isto é unidade do ser juntamente em comunhão com Deus.

 (cf. Gn 2,18-24)

 

Na carta aos hebreus podemos encontrar o verdadeiro amor de Deus pelo ser humano. O amor de Deus se traduz no envio do seu filho único e amado ao mundo. Ele esteve no nosso meio na condição humana se solidarizando em tudo com a nossa humanidade menos no pecado. A sua entrega e generosidade se faz total na morte de cruz. Assim como Jesus amou a sua Igreja, o ser humano como casal deve ser de entrega total no amor que gera a vida em abundância e dessa maneira testemunha o amor Deus em todos os lugares. Deus é amor sempre e fiel. (cf. Hb 2,9-11)

 

O evangelista Marcos nos mostra o sentido do casamento e quando há permissão de divórcio na Lei de Moises é para proteger a mulher da arbitrariedade do marido. Mas jesus mostra que essa exceção não estava prescrita quando Deus fez a união de duas pessoas acontecer. Deus fez o homem e a mulher para se completarem e tornassem uma só carne. Assim Jesus fala: “Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne...

 

Portanto, o que Deus uniu o homem não separe”.  E ainda continua falando Jesus: "Quem despede sua mulher e se casa com outra, comete adultério".

Qual é o ideal de Deus: que o homem e a mulher se torna família. Isso é plano de Deus. Jesus conclui nesse evangelho que devemos ser uma criança, pois o Reino de Deus é de simplicidade e amor espontânea que as crianças demostram. Devemos proteger a vida sempre e os valores que nunca passa. Que a comunhão e a união se traduzem em gesto de doação de um para outro no diálogo constante

(cf. Mc 10,2-6)

 

Que esta liturgia nos ajude a entende e compreende que a família é algo querido por Deus sempre e que devemos ter a coragem de defendê-la em todos os momentos e que nada perturbe a família, trazendo a ela a paz tão desejada por todos.


Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

 Bacharel em Teologia Jose B. Schumann Cunha

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