Jesus é a verdadeira videira



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 5° Domingo da Páscoa. A temática desta liturgia dominical é a Videira Verdadeira que é Cristo e nós devemos pertencer a Ele na comunidade. Devemos estar em comunhão com Ele sempre numa comunidade cristã autêntica.

Nos atos dos Apóstolos (At 9,26-31) nos mostra Paulo experimentou três anos de experiência para poder ser aceito na comunidade. Aqui vemos algo interessante: Paulo foi até Pedro, que é sinal de representação da comunidade que nasce da ressurreição de Cristo. Pedro e outros tinham receio dele, pois foi o perseguidor da Igreja nascente e agora vai ser integrante como apóstolo dos gentios. Mesmo com o clima de desconfiança e medo, ele esperou o tempo. Não desistiu e nem se afastou da comunidade. Nesta passagem não basta ter uma experiência pessoal com Cristo, mas precisa estar em comunidade de fé e amor na comunidade de irmãos.

Atualmente podemos sentir-se rejeitado e dificuldade de estar na comunidade mesmo contrariado e decepcionado, devemos continuar firme na Igreja, comunidade onde experimentamos a nossa fé no Cristo Ressuscitado que está vivo e caminha conosco. Devemos acolher a todos com alegria e boa vontade, fazendo a vontade de Deus. Não podemos ser separatista e nem excluir os nossos irmãos e irmãs que querem integrar na comunidade cristã.

Na Primeira Carta de João (1Jo, 3,18-24) nos indica que devemos estar ligados a Cristo na obra de amor e misericórdia. Quando estamos com Cristo então a vida de Cristo circula em nós como a seiva que nos dá vida e ânimo de sermos servos de Cristo sempre.

No Evangelho de João (Jo 15,1-8) nos dá uma certeza de pertença, pois se Jesus é a videira nós somos os seus ramos que dá fruto bom. Sabemos que Israel é a vinha plantada pelo próprio Deus, mas não produziu frutos bons ao longo do tempo esperado. Hoje a vinha é Cristo na sua ressurreição, pois Ele é uma verdadeira videira que vai dar bons frutos se estivermos ligados a Ele. Se formos desobedientes, Deus nos abandona como aconteceu com a vinha que não produz fruto bom.

Agora o Senhor é Jesus que é a verdadeira videira. Como devemos estar com Cristo? Aqui é a Igreja que tem Cristo como cabeça que comanda os seus membros que estão ligados a Ele. Os membros são como ramos ligados à verdadeira videira que é Cristo.

O fruto se produz porque está ligado a uma boa árvore no terreno adequado na justiça, no amor, na misericórdia, na comunhão, na partilha e na acolhida. E deixar ser podado para dar mais frutos. São as provas e obstáculos, mas com Cristo vamos permanecer na comunidade. Firmes na fé em Cristo vivos, e vivendo autenticidade na fé Nele numa comunidade verdadeira que vive o Evangelho de Cristo.

Que esta liturgia que vamos celebrar neste próximo domingo  nos ajude a esta unidos a Ele na comunhão e na sua Palavra, apesar dos tantos maus testemunhos que querem nos atrapalhar a caminhada, mas jamais vamos separa de CRISTO, pois Nele vamos poder dar bons fruto com a seiva Dele que dá vida. Não queremos ser galhos secos que vão cair e será queimado.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Servus Christi semper!

 Jose B. Schumann



Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira (22/04) os participantes do Capítulo geral dos Irmãos da Instrução Cristã de Ploërmel que tem como carisma a evangelização das crianças e dos jovens por meio da educação.

“A guerra faz isso: faz com que as crianças percam seus sorrisos. Trabalhem para que elas recuperem a capacidade de sorrir”: foi o que disse o Papa Francisco recebendo na manhã desta segunda-feira (22/04) os participantes do Capítulo geral dos Irmãos da Instrução Cristã de Ploërmel que tem como carisma a evangelização das crianças e dos jovens por meio da educação.

Este Capítulo – recordou o Papa nas suas palavras - vem na esteira das celebrações do bicentenário do Instituto e lhe oferece a oportunidade de retornar às ideias fundamentais que guiaram o Venerável Jean-Marie de La Mennais e o Padre Gabriel Dashayes. Hoje, seu trabalho está presente em vários países do mundo, porque eles acreditavam que tudo é possível para aqueles que se entregam totalmente ao Senhor e se colocam a serviço do desenvolvimento humano integral de cada pessoa. Nunca devemos nos esquecer de onde viemos e sempre ter em mente as motivações de nossas ações.

Francisco destacou então o trabalho dos irmãos em regiões do mundo onde há pobreza, desemprego entre os jovens e crises sociais de todos os tipos. O Papa exortou-os a serem pais daqueles a quem são enviados, pais que reflitam a face amorosa e compassiva de Deus.

“Em um mundo em constante mudança, vocês se colocam generosamente a serviço dos jovens, atentos às suas aspirações e, ao mesmo tempo, sempre voltados para Cristo, a regra suprema de suas vidas. Sua vocação os impele a ir aonde outros não vão, à periferia, às pessoas que formam a categoria dos rejeitados, dos feridos pela vida e das vítimas. Que sua presença seja uma fonte de esperança para muitos”.

O Santo Padre sublinhou em seguida que em seu espírito de fraternidade e acolhimento, que eles reconheçam outra face da humanidade desfigurada pelas guerras, pela indiferença e pelo descarte dos mais fracos. Essas crianças, esses jovens, - continuou - essas pessoas também têm sonhos, mas hoje, por tantas razões, são sonhos despedaçados. Que o senhor os ajude a reviver seus sonhos, a acreditar neles e a realizá-los! Francisco então destacou:

"As crianças brincam, mesmo sob bombas, em países em guerra. Quando vemos fotos desses países, há crianças brincando; mas uma coisa me chama a atenção: quando as crianças da Ucrânia vêm aqui a Roma, que se mudaram para cá e vivem aqui, essas crianças não sorriem: perderam o sorriso. A guerra faz isso: faz com que as crianças percam seus sorrisos. Trabalhem para que elas recuperem a capacidade de sorrir".

O Santo Padre afirmou em seguida que a Igreja é uma família e todos nós, na variedade de carismas e vocações, cooperamos para a salvação da humanidade. Nesse maravilhoso mistério de comunhão, posso contar com sua confiança filial e seu apego ao ministério do Sucessor de Pedro. “Encorajo-os a trabalhar em estreita colaboração com as dioceses onde estão em missão e com o fiel Povo de Deus; a afastar de suas vidas qualquer espírito de orgulho, fechamento, divisão e fofoca.

Mais uma vez chamou a atenção sobre a fofoca:

"A fofoca faz muito mal às comunidades religiosas. Um bom propósito para um religioso seria morder a língua toda vez que sentir vontade de fofocar sobre o outro. Esse seria um bom propósito, não é mesmo? De fato, "ser Igreja significa ser o Povo de Deus, de acordo com o grande plano de amor do Pai. Isso implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade".

No final do Capítulo, os membros renovarão a consagração do Instituto ao Imaculado Coração de Maria. “Que sua pedagogia – disse Francisco -seja sempre inspirada naquela que, com seu "sim" total, consentiu que o plano salvífico de Deus para a humanidade fosse realizado em sua pessoa. Que ela os ajude a cultivar o zelo de se colocar a serviço, a cultivar a humildade, a confiança em Deus e a alegria de ser servo de sua ternura e misericórdia. Por favor, não percam a alegria. Por favor ...

fonte: aticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-irmaos-instruacao-crista-ploermel-criancas.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

   

Papa: para o Bom Pastor somos valiosos sempre, insubstituíveis





No Regina Caeli, o Papa explicou o que o Senhor quer nos dizer com a imagem do Bom Pastor: não só que Ele é a guia, o Chefe do rebanho, mas sobretudo que pensa em cada um de nós como no amor da sua vida. Pensemos nisto: eu para Cristo sou importante, insubstituível.

O Papa rezou o Regina Caeli com os fiéis reunidos na Praça São Pedro neste IV domingo da Páscoa,  dedicado a Jesus Bom Pastor. Em sua alocução, Francisco se deteve numa frase repetida três vezes pelo Mestre: "O bom pastor dá a vida por suas ovelhas".

O Pontífice recordou que ser pastor, especialmente no tempo de Cristo, não era só uma profissão, mas significava compartilhar jornadas inteiras, e também noitadas, com as ovelhas, de viver em simbiose com elas. Com efeito, Jesus explica que não é um mercenário que não se importa com as ovelhas, mas Ele as conhece, chama por nome. E mais: Jesus não é só um bom pastor que compartilha a vida do rebanho, é o Bom Pastor que por nós sacrificou a vida e, ressuscitado, nos deu o seu Espírito.

“Eis o que quer nos dizer o Senhor com a imagem do Bom Pastor: não só que Ele é o guia, o Chefe do rebanho, mas sobretudo que pensa em cada um de nós, e nos pensa como o amor da sua vida. Pensemos nisto: eu para Cristo sou importante, Ele pensa em mim, sou insubstituível, valho o preço infinito da sua vida. E isso não é um modo de dizer: Ele deu realmente a vida por mim, morreu e ressuscitou por mim, por quê? Porque me ama e encontra em mim uma beleza que eu frequentemente não vejo.”

Quantas pessoas hoje se consideram inadequadas ou até mesmo erradas, prosseguiu o Pontífice. Ou se pensa que o nosso valor depende dos objetivos que conseguimos alcançar, do sucesso aos olhos do mundo, dos julgamentos dos outros: "Hoje, Jesus nos diz que nós para Ele valemos muito e sempre. E então, para reencontrar a nós mesmos, a primeira coisa a fazer é colocar-nos na sua presença, deixar-nos acolher e levantar pelos braços amorosos do nosso Bom Pastor".

Francisco então dirigiu algumas perguntas aos fiéis: "Consigo encontrar todos os dias um momento para abraçar a certeza que dá valor à minha vida? Consigo encontrar um momento de oração, de adoração, de louvor, para estar na presença de Cristo e deixar-me acariciar por Ele?". E concluiu:

"Irmão, irmã, se o fizer, redescobrirá o segredo da vida: lembrará que o Bom Pastor, Ele que deu a vida por você, por mim, por todos nós. E que, para Ele, somos todos importantes, cada um de nós, todos. Que Nossa Senhora nos ajude a encontrar em Jesus o essencial para viver."


fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-francisco-regina-caeli-21-abril-bom-pastor.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

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