Os Excluídos são acolhidos por Jesus






Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 6º Domingo do tempo comum, e vamos ver como é que Jesus se demonstra no mundo e nos mostra quem é Ele. Sabemos que Jesus é Deus que está ao lado do pobre e dos excluídos, principalmente os que não tem vez e nem voz nesse mundo. Todos têm vez com Jesus, mas há os que mais precisam de sua atenção e Jesus não os deixa de lado.

Jesus age com gestos e palavras. Ele é o libertador do homem em todas as suas dimensões. O que houve na casa da sogra de Pedro, Ele a cura, mas agora cura os excluídos que são aqueles que ficam à margem daquela sociedade e hoje Jesus tem um olhar especial também a eles.

No livro do Levítico nos mostra uma severa discriminação ao acometido pela doença da lepra. Tinha orientação na lei de Moisés sobre como deveria comportar os doentes e com a teoria do impuro ninguém poderia se aproximar daquele doente. Isso era a preocupação do contágio. E eles tinham o conceito de que aquela doença era castigo de Deus. Hoje não é muito diferente, alguns pensam que essa pandemia da covid 19 é castigo de Deus e afastamos e excluímos os que podem ter essa doença ou tendo uma atitude de indiferença para com os que sofrem de um mal. (cfr. Lv 13,1-2.44-46)

O apóstolo Paulo nos fala que devemos ser agente do amor e da caridade, tudo isso fazemos para  a glória de Deus. Nossa atitude deve ser de acolhida pelos doentes e ter uso e regras de precaução ditas pela OMS sem deixar de lado o doente nunca. (cf.1Cor 10,31-11,1)

O evangelista Marcos nos mostra a coragem de um leproso de aproximar-se de Jesus, assim ele estava desobedecendo a Lei de Moisés, mas Jesus não o excluiu. A atitude do doente de ajoelhar diante de Jesus já é um reconhecimento dele que Jesus é Deus. Ele declara a fé em Jesus dizendo: se queres pode me limpar. Jesus tem compaixão e cura.

Jesus é o restituidor da saúde e da liberdade. O que podemos notar é que Jesus também contraria a lei, colocando a mão no doente excluído da sociedade, curando-o. O gesto de Jesus nos faz pensar e questionar a nossa atitude diante de doentes e excluídos da nossa sociedade. Devemos ter o olhar de Jesus e procurar agir em conformidade com o amor cristão. Mas jesus não desobedece por completo a lei, indicando ao curado que fosse na presença da autoridade religiosa da época para atestar a sua cura na integridade, habilitando-o para viver novamente em sociedade. (cf. Mc 1,40-45)

Jesus é o integrador da pessoa humana e acolhe a todos na família de Deus e que possamos ser um porta voz de esperança e de amor a todos.

Que esta liturgia nos ajude a sermos solidários e fraternos com todos para que formemos uma grande família onde todos estejam aptos para participar da mesa do banquete da vida e da mesa da Palavra que nos alimente nos fortalece para sermos irmãos de todos.

Tudo por Jesus nada sem Maria!!!

Jose Benedito Schumann Cunha

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